Teletrabalho
Embora já o conhecêssemos, o termo “teletrabalho” passou a fazer parte do nosso jargão ativo de há um ano a esta parte, quando a pandemia por Covid-19 mudou para sempre os nossos contextos pessoais e profissionais.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, o teletrabalho é “a forma de trabalho realizada em lugar distante do escritório e/ou centro de produção, que permita a separação física e que implique o uso de uma nova tecnologia facilitadora da comunicação”.
Desengane-se quem julgava que esta seria uma situação transitória. Há mais de 1 ano que uma boa fatia da população ativa se encontra em teletrabalho e o Governo Português acaba de decretar a regra do teletrabalho obrigatório: “Foi aprovado o decreto-lei que prorroga, até 31 de dezembro de 2021, o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença COVID-19 no âmbito das relações laborais, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação adicional após consulta dos parceiros sociais”.
Partilhamos hoje 5 desafios que tornarão a experiência do teletrabalho mais intuitiva e gratificante.
Desafio 1
O primeiro desafio repousa no conhecimento da equipa e de cada um dos seus membros, e na confiança.
É tão importante conhecer a equipa como um todo, como cada elemento integrante da mesma, individualmente. A melhor forma de o fazer é organizar reuniões regulares com a equipa (pelo menos, uma por mês) e também, sempre que possível, com cada membro, individualmente.
Nessas reuniões, devem ser rastreados e afinados objetivos, e averiguada a motivação dos membros. Em função do que conseguirmos apurar, devemos agir em conformidade: redefinir objetivos, reconhecer os membros pelas concretizações, motivar os que forem perdendo alguma energia…
Desafio 2
Como já vimos no ponto anterior, a motivação é um elemento essencial. Cabe-nos zelar para que nunca esmoreça. Em teletrabalho, isso pode ser feito de diversas formas. Ficam 2 exemplos eficazes:
- a) promovendo encontros regulares online (e não exclusivamente dedicados ao trabalho), verbalizando, quer por escrito, quer de viva voz, o nosso reconhecimento aos membros pela concretização de objetivos (elogie!);
- b) disponibilizando formações pertinentes aos membros da equipa; experiências de desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional.
Desafio 3
É indispensável que os objetivos sejam indicados com clareza, bem como as datas/os prazos a estes associados.
Devem ser definidas regras objetivas relativas aos canais de comunicação a utilizar, quem faz o quê e como, de que forma serão rastreados os resultados, etc..
Desafio 4
As ferramentas de comunicação disponibilizadas aos membros da equipa devem ser intuitivas e atrativas. É importante que o colaborador sinta que, embora em casa, tem ferramentas de trabalho profissionais e eficazes, com as quais dá gosto trabalhar.
Se as mesmas puderem fomentar o contacto visual e auditivo com o resto da equipa, tanto melhor.
Desafio 5
Último desafio – mas longe de ser o menos importante! -: promover uma liderança democrática, isto é, um modo de liderança no qual todos os membros sintam que participaram na tomada de decisões, deram o seu contributo e foram ouvidos.
Conclusões
É óbvio que o sucesso do teletrabalho depende também da tipologia das tarefas em causa e do perfil do colaborador. Tarefas e perfis haverá para os quais o teletrabalho é mais ou menos fácil de pôr em prática.
A palavra de ordem é adaptação! Uma vez que esta realidade laboral veio para ficar (nem que seja parcialmente), quanto mais depressa encontrarmos estratégias credíveis para facilitar o nosso trabalho de modo aprazível e eficaz, tanto melhor!
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